
O que é ansiedade?
Ansiedade é a sensação primária de que algo está errado. A ansiedade utiliza o mecanismo primitivo humano lutar/correr/congelar desordenadamente.
Pessoas ansiosas sofrem do excesso de excitação do sistema nervoso simpático (responsável pela nossa vigília e alerta) e da inibição do sistema nervoso parassimpático (responsável pelo nosso relaxamento e sedação).
Na ansiedade entra-se em atividade excessiva o hipotálamo, parte do cérebro responsável pelas respostas mais primitivas do ser humano. Respostas estas encarregadas de permitir que corrêssemos, lutássemos e também congelássemos (fingir de morto) quando apropriado nos estágios iniciais da evolução humana.
Fato é que a ansiedade hoje é inútil e desnecessária. Os seres humanos são capazes de tomar decisões racionalmente e de criar as condições apropriadas para sobrevivência, mesmo em situações de ameaça, perigo e vida ou morte, parte atribuído as artes marciais.
O descontrole ansioso, o medo e o estresse (variações da ansiedade) dos dias modernos não são demonstrações de bom funcionamento da mente ou do corpo, como são os reflexos naturais. São apenas mecanismos mentais, inconveniente e involuntariamente, desregulados e fora de ordem.
Toda perda de controle é ansiedade. Toda indecisão é ansiedade. Todo medo do futuro é ansiedade. Toda insegurança, é ansiedade, que é tratada também como falta de confiança ou baixa autoconfiança.
A ansiedade é um mecanismo primário de desequilíbrio e deve ser utilizada como alarme moderado, quando possível, de que algo está fora do padrão ou, em situações piores, como forma de saber que seu sistema mental e psicológico precisam de maior cuidado, atenção e dedicação.
A ansiedade é o sintoma principal, a criadora e a autora de todas as fobias, medos, traumas, distúrbios e desequilíbrios emocionais.
A ansiedade é o mecanismo compressor de emoções utilizado pela depressão para se manter.
Sintomas da Ansiedade
Físicos
- Dor no peito;
- Artrite;
- Artrose;
- Pressão alta;
- Mal de Parkinson;
- Alzheimer;
- Esclerose Múltipla;
- Taquicardia;
- Respiração acelerada;
- Dor de cabeça;
- Enxaqueca;
- Enjoo;
- Náusea;
- Frio ou calor em excesso;
- Fraqueza nas pernas;
- Fraqueza no corpo;
- Frouxidão e relaxamento anal;
- Flatulência;
- Incontinência fecal;
- Incontinência urinária;
- Perda de coordenação motora;
- Tremedeira;
- Lacrimação;
- Rinorreia (coriza);
- Redução penial;
- Secamento vaginal;
- Vaginite;
- Pernas Inquietas;
- Paralisação;
- Sensação de estar fora do corpo;
- Síndrome do intestino irritável;
- Vaginite;
- Hiperidrose;
- Caspa;
- Acne (espinhas);
- Seborreia;
- Dor e sensibilidade testicular;
- Sintomas de DST;
- Síndrome das Pernas Inquietas;
Psicológicos
- Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG);
- Síndrome do Pânico (SP);
- Pensamentos negativos;
- Pensamentos acelerados;
- Lembranças ruins;
- Problematização;
- Catastrofização;
- Preocupação;
- Estresse;
- Frustração;
- Decepção;
- Gagueira;
- Angústia;
- Tédio;
- Tristeza;
- Vazio;
- Problemas de Memória;
- Baixa autoconfiança;
- Baixa autoestima;
- Nervosismo;
- Tinitus (zumbido);
- Irritabilidade;
- Irracionalidade;
- Pressa;
- Dificuldade de socialização/Isolamento social;
- Vontade de Fugir;
- Ineptidão;
- Perda do Controle da Fala;
- Dislexia;
- Impotência Sexual;
- Ejaculação Precoce;
- Anorgasmia;
- Medo descontrolado;
- Sensação de peso ou leveza em excesso;
- Fobia;
- Depressão;
- Confusão mental;
- Enfraquecimento do ego (psicanálise);
- Enfraquecimento do super-ego (psicanálise);
- Baixa libido (perda do interesse sexual);
- Incapacidade de erotização;
- Sintomas de DST;
- Alcoolismo;
- Tabagismo;
- Abuso de substâncias químicas (drogas);
- TOC (transtorno obsessivo compulsivo);
- Insônia;
- Pesadelos;
- Bipolaridade;
- Mania;
- Hipomania;
Os Dois Tipos de Ansiedade
1. Ansiedade Estática
A ansiedade estática é constante. Está associada a razões lógicas, porém muitas vezes não identificadas por quem a sofre.
2. Ansiedade de Livre-Circulação
A ansiedade de livre-circulação é intermitente. Está associada a razões não lógicas. É mantida por um processo de condicionamento subconsciente e de hipersugestibilidade hipnótica.
Transtornos Ansiosos em Definições Médicas
Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)
Ansiedade estática. Pode possuir graus variados de intensidade, porém é extremamente incômoda. Quem sofre de TAG não tem paz. Não tem bom sono ou não consegue dormir (insônia). Quem tem TAG vive estressado, em um estado de rigidez muscular constante e tem dificuldade em relaxar por vias convencionais.
A hipnose mostra-se particularmente útil nos casos de Ansiedade Generalizada recondicionando, reestruturando os padrões emocionais, cognitivos e comportamentais habituais diretamente pelo consciente, subconsciente e inconsciente.
Síndrome do Pânico (SP)
Ansiedade de livre-circulação. SP é uma reação de ansiedade exagerada de causa desconhecida. A pessoa não sabe porque a tem, apenas sabe que sofre de intensa ansiedade. SP é confundida com ataques cardíacos, e leva pacientes para UTI, tamanho é o incômodo que gera.
Não menos grave, mas em menor intensidade emergencial, esta característica é compartilhada com quem sofre de TAG. A hipnose é igualmente útil no tratamento da Síndrome do Pânico e é sua única solução definitiva.
Ansiedade — Uma Dor Humana
Transtorno de Ansiedade Generalizada nada mais é do que uma simples ansiedade estática. Síndrome do Pânico, por sua vez, é apenas uma ansiedade de livre-circulação de altíssima intensidade.
Tratando-se de ansiedade, fugir da realidade conceitual médica e farmacológica é importante. Ansiedade não é doença. Não é algo novo. E não surgiu nos últimos 50 anos, período em que sua ocorrência aumentou desproporcionalmente. Ansiedade sempre existiu. E sempre foi ruim.
Especialmente por conta de erros no diagnóstico de doenças mentais e de condições de saúde holística e integral no meio médico, enxergar a ansiedade, sim, como algo disfuncional e patológico, porém humano, é o que deve ser feito. São prejudiciais a falta de objetividade, clareza, honestidade no prognóstico e as definições acadêmicas aqui especificadas.
Na visão holística, ansiedade é um sintoma de desequilíbrio e desarmonia. Na visão psicanalítica, “tudo começa na ansiedade”. Na hipnose, a ansiedade é o mecanismo, o sistema de ignição, que dispara o estado hipnótico. A ansiedade, na hipnose, é o sinal de que o inconsciente deve intervir, como quando se prende a respiração: um dos maiores meios de testar a força do inconsciente.
A intervenção inconsciente na hipnose é o autocontrole, calma, conforto e tranquilidade; adjetivos que vem acompanhados de um momento positivo de introspecção. A hipnose é a função de congelar do mecanismo amigdalítico primitivo de lutar/correr/congelar. É a essência da própria reação ansiosa, agora utilizada sob demanda, ordenada e sofisticadamente.
A Hipnose na Erradicação da Ansiedade
O autocontrole do estado hipnótico oferece alívio instantâneo. Através deste autocontrole, é feito o tratamento para que viva-se os bons resultados do alívio imediato da hipnose também em momentos futuros, seja o foco da erradicação a ansiedade estática ou de livre-circulação.
Após a saída do estado hipnótico, há possibilidade da ansiedade voltar até mesmo em níveis mais intensos, embora ocorra em poucos casos, e geralmente onde há uso crônico de fármacos hipnóticos, sedativos, ansiolíticos e também episódios de crises de estresse, situações emergenciais ou fatores estressantes previstos ou imprevistos no tratamento.
Mesmo com bons resultados, é normal que hajam recaídas ao longo do processo, que são facilmente superadas.
E, ainda assim, após longos períodos de melhora e estabilidade, a ansiedade também pode retornar em momentos diferentes, de novas dificuldades e desafios, porém, sempre em, indiscutivelmente, menor grau e, por vezes, sequer identificada ou reconhecida como ansiedade pelo cliente.
Nestes casos o transtorno ansioso pode ser também confundido com crises de raiva ou momentos de alta intensidade emocional. A reeducação cognitiva psicoterápica através da hipnose nesta fase final de pós-atendimento é o que produz bons resultados, junto com o uso de técnicas e materiais hipnóticos já conhecidos pelo cliente.
Em todo e cada novo episódio, a ansiedade deve ser harmonizada à medida que se apresenta. Isto deve-se ao fato da mesma ser um indicativo generalizante de algo maior, sempre diagnosticado na Psicoterapia Sem Falhas desde a primeira intervenção, onde uma atitude proativa é constantemente adotada ao longo do tratamento.
Na verdadeira hipnoterapia para a ansiedade, o quadro de remissão é progressivo. A intensidade dos transtornos ansiosos tende a ser reduzida aos poucos, até que níveis de melhoria e estabilidade sejam atingidos, passando por um aprimoramento contínuo. Quadros isolados de ansiedade são tratados em 10 sessões.
Em diagnósticos onde a ansiedade é apenas um fator periférico, mais sessões podem ser necessárias – algo informado desde o primeiro contato.
É importante adquirir maturidade ao lidar com as realidades individuais interna e externa para que os resultados desenvolvam-se e mantenham-se no tratamento da ansiedade com a hipnose. Isto significa que um caso de ansiedade de livre-circulação de performance profissional deve ser tratado quando há rotina da mesma natureza já estabelecida, sendo esta rotina o próprio fator estressante e intensificador.
No caso da ansiedade estática, que não possui razão aparente, devem ser identificados possíveis elementos prejudiciais e fatores estressantes, mantendo-se a mesma rotina de vida enquanto o tratamento é realizado.
Aqui não fala-se em busca pela causa (regressão), ou do fato originário, mas, fala-se no problema atual, seus sintomas e o devido contexto em sua totalidade. A definição do contexto é altamente relevante para que a hipnoterapia tenha sucesso no tratamento do transtorno ansioso, algo que deve ser feito cuidadosamente à cada intervenção terapêutica.
Ansiedade Boa?
O que chamamos de ansiedade boa é adrenalina. É expectativa. É, na verdade, o desejo de ter o que não ainda tem. Ex.: Quando se está ansioso para o aniversário, para ver um show ou filme, o lançamento de um livro, para o resultado de uma prova, etc. “Estou ansioso para ver como vai ficar”. É tudo indicativo de um resultado futuro.
Ansiedade boa é apenas um modo de falar e não deve ser levada em consideração insistentemente como ideal no contexto clínico, muito menos na hipnose, onde as palavras contam pontos, tem peso e são os meios de criar a realidade.
Quem sofre de ansiedade não compreende o “lado bom” dela. Pode até vive-lo e senti-lo, mas dificilmente lembraria ou o reconheceria. Para os ansiosos, a noção de “ansiedade boa” por si só pode ser dolorosa e ofensiva.
Ansiedade boa é resultado de variações semânticas. Mas não existe. É produto de vícios de linguagem, do querer dizer: quero muito, gostaria muito, a expectativa está grande. O termo ansiedade neste caso, simplifica. Este tipo de compreensão evita mal-entendidos.
Autotratamento
Faça um tratamento mínimo de 30 dias com nossa Solução Hipnótica Harmonize a Ansiedade e sinta o poder da hipnose transformar sua realidade. Sua mente te agradecerá por ter tomado esta decisão.