Os 2 Tipos de Ansiedade e a Hipnose na Erradicação e Solução Deles

Hipnose — Erradicação e Solução da Ansiedade
Artigo redigido por um clínico experiente. Saiba mais sobre Henrique de Azevêdo.

O que é ansiedade?

Ansiedade é a sensação primária de que algo está errado. A ansiedade utiliza o mecanismo primitivo humano lutar/correr/congelar desordenadamente.

Pessoas ansiosas sofrem do excesso de excitação do sistema nervoso simpático (responsável pela nossa vigília e alerta) e da inibição do sistema nervoso parassimpático (responsável pelo nosso relaxamento e sedação).

Na ansiedade entra-se em atividade excessiva o hipotálamo, parte do cérebro responsável pelas respostas mais primitivas do ser humano. Respostas estas encarregadas de permitir que corrêssemos, lutássemos e também congelássemos (fingir de morto) quando apropriado nos estágios iniciais da evolução humana.

Fato é que a ansiedade hoje é inútil e desnecessária. Os seres humanos são capazes de tomar decisões racionalmente e de criar as condições apropriadas para sobrevivência, mesmo em situações de ameaça, perigo e vida ou morte, parte atribuído as artes marciais.

O descontrole ansioso, o medo e o estresse (variações da ansiedade) dos dias modernos não são demonstrações de bom funcionamento da mente ou do corpo, como são os reflexos naturais. São apenas mecanismos mentais, inconveniente e involuntariamente, desregulados e fora de ordem.

Toda perda de controle é ansiedade. Toda indecisão é ansiedade. Todo medo do futuro é ansiedade. Toda insegurança, é ansiedade, que é tratada também como falta de confiança ou baixa autoconfiança.

A ansiedade é um mecanismo primário de desequilíbrio e deve ser utilizada como alarme moderado, quando possível, de que algo está fora do padrão ou, em situações piores, como forma de saber que seu sistema mental e psicológico precisam de maior cuidado, atenção e dedicação.

A ansiedade é o sintoma principal, a criadora e a autora de todas as fobias, medos, traumas, distúrbios e desequilíbrios emocionais.

A ansiedade é o mecanismo compressor de emoções utilizado pela depressão para se manter.

Sintomas da Ansiedade

Físicos

  • Dor no peito;
  • Artrite;
  • Artrose;
  • Pressão alta;
  • Mal de Parkinson;
  • Alzheimer;
  • Esclerose Múltipla;
  • Taquicardia;
  • Respiração acelerada;
  • Dor de cabeça;
  • Enxaqueca;
  • Enjoo;
  • Náusea;
  • Frio ou calor em excesso;
  • Fraqueza nas pernas;
  • Fraqueza no corpo;
  • Frouxidão e relaxamento anal;
  • Flatulência;
  • Incontinência fecal;
  • Incontinência urinária;
  • Perda de coordenação motora;
  • Tremedeira;
  • Lacrimação;
  • Rinorreia (coriza);
  • Redução penial;
  • Secamento vaginal;
  • Vaginite;
  • Pernas Inquietas;
  • Paralisação;
  • Sensação de estar fora do corpo;
  • Síndrome do intestino irritável;
  • Vaginite;
  • Hiperidrose;
  • Caspa;
  • Acne (espinhas);
  • Seborreia;
  • Dor e sensibilidade testicular;
  • Sintomas de DST;
  • Síndrome das Pernas Inquietas;

Psicológicos

  • Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG);
  • Síndrome do Pânico (SP);
  • Pensamentos negativos;
  • Pensamentos acelerados;
  • Lembranças ruins;
  • Problematização;
  • Catastrofização;
  • Preocupação;
  • Estresse;
  • Frustração;
  • Decepção;
  • Gagueira;
  • Angústia;
  • Tédio;
  • Tristeza;
  • Vazio;
  • Problemas de Memória;
  • Baixa autoconfiança;
  • Baixa autoestima;
  • Nervosismo;
  • Tinitus (zumbido);
  • Irritabilidade;
  • Irracionalidade;
  • Pressa;
  • Dificuldade de socialização/Isolamento social;
  • Vontade de Fugir;
  • Ineptidão;
  • Perda do Controle da Fala;
  • Dislexia;
  • Impotência Sexual;
  • Ejaculação Precoce;
  • Anorgasmia;
  • Medo descontrolado;
  • Sensação de peso ou leveza em excesso;
  • Fobia;
  • Depressão;
  • Confusão mental;
  • Enfraquecimento do ego (psicanálise);
  • Enfraquecimento do super-ego (psicanálise);
  • Baixa libido (perda do interesse sexual);
  • Incapacidade de erotização;
  • Sintomas de DST;
  • Alcoolismo;
  • Tabagismo;
  • Abuso de substâncias químicas (drogas);
  • TOC (transtorno obsessivo compulsivo);
  • Insônia;
  • Pesadelos;
  • Bipolaridade;
  • Mania;
  • Hipomania;

Os Dois Tipos de Ansiedade

1. Ansiedade Estática

A ansiedade estática é constante. Está associada a razões lógicas, porém muitas vezes não identificadas por quem a sofre.

2. Ansiedade de Livre-Circulação

A ansiedade de livre-circulação é intermitente. Está associada a razões não lógicas. É mantida por um processo de condicionamento subconsciente e de hipersugestibilidade hipnótica.

Transtornos Ansiosos em Definições Médicas

Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)

Ansiedade estática. Pode possuir graus variados de intensidade, porém é extremamente incômoda. Quem sofre de TAG não tem paz. Não tem bom sono ou não consegue dormir (insônia). Quem tem TAG vive estressado, em um estado de rigidez muscular constante e tem dificuldade em relaxar por vias convencionais.

A hipnose mostra-se particularmente útil nos casos de Ansiedade Generalizada recondicionando, reestruturando os padrões emocionais, cognitivos e comportamentais habituais diretamente pelo consciente, subconsciente e inconsciente.

Síndrome do Pânico (SP)

Ansiedade de livre-circulação. SP é uma reação de ansiedade exagerada de causa desconhecida. A pessoa não sabe porque a tem, apenas sabe que sofre de intensa ansiedade. SP é confundida com ataques cardíacos, e leva pacientes para UTI, tamanho é o incômodo que gera.

Não menos grave, mas em menor intensidade emergencial, esta característica é compartilhada com quem sofre de TAG. A hipnose é igualmente útil no tratamento da Síndrome do Pânico e é sua única solução definitiva.

Ansiedade — Uma Dor Humana

Transtorno de Ansiedade Generalizada nada mais é do que uma simples ansiedade estática. Síndrome do Pânico, por sua vez, é apenas uma ansiedade de livre-circulação de altíssima intensidade.

Tratando-se de ansiedade, fugir da realidade conceitual médica e farmacológica é importante. Ansiedade não é doença. Não é algo novo. E não surgiu nos últimos 50 anos, período em que sua ocorrência aumentou desproporcionalmente. Ansiedade sempre existiu. E sempre foi ruim.

Especialmente por conta de erros no diagnóstico de doenças mentais e de condições de saúde holística e integral no meio médico, enxergar a ansiedade, sim, como algo disfuncional e patológico, porém humano, é o que deve ser feito. São prejudiciais a falta de objetividade, clareza, honestidade no prognóstico e as definições acadêmicas aqui especificadas.

Na visão holística, ansiedade é um sintoma de desequilíbrio e desarmonia. Na visão psicanalítica, “tudo começa na ansiedade”. Na hipnose, a ansiedade é o mecanismo, o sistema de ignição, que dispara o estado hipnótico. A ansiedade, na hipnose, é o sinal de que o inconsciente deve intervir, como quando se prende a respiração: um dos maiores meios de testar a força do inconsciente.

A intervenção inconsciente na hipnose é o autocontrole, calma, conforto e tranquilidade; adjetivos que vem acompanhados de um momento positivo de introspecção. A hipnose é a função de congelar do mecanismo amigdalítico primitivo de lutar/correr/congelar. É a essência da própria reação ansiosa, agora utilizada sob demanda, ordenada e sofisticadamente.

A Hipnose na Erradicação da Ansiedade

O autocontrole do estado hipnótico oferece alívio instantâneo. Através deste autocontrole, é feito o tratamento para que viva-se os bons resultados do alívio imediato da hipnose também em momentos futuros, seja o foco da erradicação a ansiedade estática ou de livre-circulação.

Após a saída do estado hipnótico, há possibilidade da ansiedade voltar até mesmo em níveis mais intensos, embora ocorra em poucos casos, e geralmente onde há uso crônico de fármacos hipnóticos, sedativos, ansiolíticos e também episódios de crises de estresse, situações emergenciais ou fatores estressantes previstos ou imprevistos no tratamento.

Mesmo com bons resultados, é normal que hajam recaídas ao longo do processo, que são facilmente superadas.

E, ainda assim, após longos períodos de melhora e estabilidade, a ansiedade também pode retornar em momentos diferentes, de novas dificuldades e desafios, porém, sempre em, indiscutivelmente, menor grau e, por vezes, sequer identificada ou reconhecida como ansiedade pelo cliente.

Nestes casos o transtorno ansioso pode ser também confundido com crises de raiva ou momentos de alta intensidade emocional. A reeducação cognitiva psicoterápica através da hipnose nesta fase final de pós-atendimento é o que produz bons resultados, junto com o uso de técnicas e materiais hipnóticos já conhecidos pelo cliente.

Em todo e cada novo episódio, a ansiedade deve ser harmonizada à medida que se apresenta. Isto deve-se ao fato da mesma ser um indicativo generalizante de algo maior, sempre diagnosticado na Psicoterapia Sem Falhas desde a primeira intervenção, onde uma atitude proativa é constantemente adotada ao longo do tratamento.

Na verdadeira hipnoterapia para a ansiedade, o quadro de remissão é progressivo. A intensidade dos transtornos ansiosos tende a ser reduzida aos poucos, até que níveis de melhoria e estabilidade sejam atingidos, passando por um aprimoramento contínuo. Quadros isolados de ansiedade são tratados em 10 sessões.

Em diagnósticos onde a ansiedade é apenas um fator periférico, mais sessões podem ser necessárias – algo informado desde o primeiro contato.

É importante adquirir maturidade ao lidar com as realidades individuais interna e externa para que os resultados desenvolvam-se e mantenham-se no tratamento da ansiedade com a hipnose. Isto significa que um caso de ansiedade de livre-circulação de performance profissional deve ser tratado quando há rotina da mesma natureza já estabelecida, sendo esta rotina o próprio fator estressante e intensificador.

No caso da ansiedade estática, que não possui razão aparente, devem ser identificados possíveis elementos prejudiciais e fatores estressantes, mantendo-se a mesma rotina de vida enquanto o tratamento é realizado.

Aqui não fala-se em busca pela causa (regressão), ou do fato originário, mas, fala-se no problema atual, seus sintomas e o devido contexto em sua totalidade. A definição do contexto é altamente relevante para que a hipnoterapia tenha sucesso no tratamento do transtorno ansioso, algo que deve ser feito cuidadosamente à cada intervenção terapêutica.

Ansiedade Boa?

O que chamamos de ansiedade boa é adrenalina. É expectativa. É, na verdade, o desejo de ter o que não ainda tem. Ex.: Quando se está ansioso para o aniversário, para ver um show ou filme, o lançamento de um livro, para o resultado de uma prova, etc. “Estou ansioso para ver como vai ficar”. É tudo indicativo de um resultado futuro.

Ansiedade boa é apenas um modo de falar e não deve ser levada em consideração insistentemente como ideal no contexto clínico, muito menos na hipnose, onde as palavras contam pontos, tem peso e são os meios de criar a realidade.

Quem sofre de ansiedade não compreende o “lado bom” dela. Pode até vive-lo e senti-lo, mas dificilmente lembraria ou o reconheceria. Para os ansiosos, a noção de “ansiedade boa” por si só pode ser dolorosa e ofensiva.

Ansiedade boa é resultado de variações semânticas. Mas não existe. É produto de vícios de linguagem, do querer dizer: quero muito, gostaria muito, a expectativa está grande. O termo ansiedade neste caso, simplifica. Este tipo de compreensão evita mal-entendidos.

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